Monte Sinai

 
Jesus, Paulo e o Arrebatamento Secreto

 

(Título original: "Jesus, Paulo e o ADVENTO")

 

HANS K. LaRONDELLE
 

A Igreja apostólica viveu na expectativa do retorno de Cristo em glória e majestade. Paulo definiu os cristãos como aqueles que experimentam a graça de Deus, vivem uma vida santificada e “aguardam a bendita esperança e a manifestação [epiphaneia = aparecimento] da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus” (Tito 2:13). Essa “bendita esperança” do glorioso aparecimento de Cristo para “julgar vivos e mortos” (II Tim. 4:1; I Tim. 6:14) tornou-se a esperança da Igreja cristã, até que John Nelson Darby, erudito inglês (1800-1882), começou a ensinar a nova teoria de um arrebatamento secreto, pré-tribulação, sete anos antes da vinda de Jesus Cristo.1

De acordo com esse ponto de vista, Cristo vem de modo invisível para os Seus santos. Na gloriosa parousia (advento) ou epifania (aparecimento), Cristo retornará com os santos. Tal compreensão de uma segunda vinda em duas fases é resultado de um sistema hermenêutico chamado literalismo, originado por Darby e popularizado por C. I. Scofield, na Nova Bíblia de Referência Scofield.2

A diferença fundamental entre a teoria do arrebatamento secreto e o cristianismo histórico é a doutrina de que Cristo voltará em glória exatamente sete anos depois do arrebatamento da Igreja. Encoberto na construção dessa teoria está o estabelecimento de uma data para o segundo advento; algo explicitamente proibido por Jesus Cristo (Mat. 24:36; Atos 1:6 e 7). Conceituados eruditos da Bíblia têm escrito muitas avaliações críticas desse futurismo ou dispensacionalismo, especialmente da radical dicotomia que ele cria entre Israel e a Igreja.3

Neste artigo, oferecemos uma revisão da posição bíblica sobre a bendita esperança, tal como ensinada por Jesus e Paulo. As passagens principais são Mateus 24:29-31; João 14:3; I Cor. 15:51 e 52; I Tess. 4:13-18; II Tess. 1:5-10; 2:1-8. Todos os textos necessitam ser interpretados dentro do seu contexto histórico e literário. Nosso uso das palavras “igreja”, “Israel”, “parousia” e “iminente” deve ser determinado pela revelação progressiva do Novo Testamento, ao invés de considerações dogmáticas.

Jesus e a parousia

Dentre os quatro evangelhos, somente Mat. 24 usa o termo parousia (presença, vinda, chegada) para o glorioso aparecimento de Jesus. Desde o início, a vinda de Cristo está conectada com o julgamento retribuitivo de Deus no fim dos tempos. “Dize-nos quando sucederão estas coisas e que sinal haverá da Tua vinda [parousia] e da consumação do século.” (Mat. 24:3). Jesus afirmou essa coincidência quando disse que todos os povos sobre a Terra verão o sinal de Sua parousia quando Ele vier nas nuvens do céu com os anjos, “com poder e muita glória”, como o “Filho do homem” da visão de Daniel (Dan. 7:13 e 14).

“Logo em seguida à tribulação [thlipsis] daqueles dias... Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; todos os povos da Terra se lamentarão e verão o Filho do homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e muita glória” (Mat. 24:29 e 30). Cristo enfatizou a visibilidade universal de Sua parousia, ao dizer: “Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até no ocidente, assim há de ser a vinda do Filho do homem” (v. 27).

É essencial reconhecer que Jesus adotou as expressões “tribulação”, “Filho do homem”, “as nuvens do céu”, “poder e muita glória”, das visões de Daniel. Os capítulos 7 e 12 do livro de Daniel descrevem a libertação final do povo do concerto, fiel a Deus, como acontecendo depois da tribulação no tempo do fim (Dan. 7:25-27; 12:1 e 2). Daniel retrata o livramento pós-tribulação dos santos através da intervenção do real “Filho do homem” ou o Miguel celestial. Jesus apresentou-Se como o divino Messias da visão de Daniel e anunciou que o julgamento de Deus será dramaticamente realizado em Sua parousia com reverente poder e glória. Todos os povos da Terra não apenas testemunharão essa parousia, mas, conseqüentemente, também se lamentarão ou se encherão de remorso e desespero.4

Cristo usou expressões do livro de Daniel para descrever a libertação final de Seu povo após a tribulação do tempo do fim

Esse lamento de Mateus 24 é ampliado por João no Apocalipse: “Eis que vem com as nuvens, e todo olho O verá, até quantos O traspassaram. E todas as tribos da Terra se lamentarão sobre Ele” (Apoc. 1:7; ver também Apoc. 6:12-17). Não se trata de um lamento como arrependimento, mas por causa do desespero e temor em virtude da aproximação do julgamento final.

Escritos gregos contemporâneos usavam a palavra parousia como o termo oficial para descrever a chegada triunfante de reis e governantes em visita a uma determinada cidade.5 Jesus endossou a perspectiva profética de Daniel ao declarar que Sua parousia poderia ocorrer “logo em seguida” à tribulação do Seu povo (Mat. 24:21, 22, 29 e 30; Dan. 12:2). Claramente Ele também ensinou uma parousia pós-tribulação.

O que os dispensacionalistas sustentam, entretanto, é que Jesus direcionou Seu discurso profético exclusivamente para Seus discípulos, representantes de Israel como nação escolhida; de modo que Mateus 24 não é aplicável à Igreja, ao arrebatamento ou à ressurreição.6

Ironicamente, de todos os quatro escritores evangélicos da Bíblia, somente Mateus usa o termo ekklèsia = igreja (Mat. 16:18; 18:17). Ele define a Igreja de Cristo como o corpo de todos os que, à semelhança do apóstolo Pedro, confessam a Jesus como o Messias de Israel (Mat. 16:16-19), o corpo no qual a presença de Cristo habita até Sua parousia ou a consumação dos séculos (Mat. 18:20; 28:20). Jesus nomeou os crentes como “Minha igreja”, “Seus escolhidos” (Mat. 16:18; 24:31).

É difícil entender como alguém pode negar o fato de que os apóstolos, para quem Jesus direcionou Seu discurso profético, também foram os fundadores e os primeiros membros da Igreja cristã. Eles eram representantes de todos os crentes em todas as nações (Atos 1:8). O discurso profético de Cristo em Mateus 24 é, portanto, direcionado à igreja apostólica até a consumação dos séculos. Qualquer tentativa para separar os apóstolos ou Mateus 24 da Igreja é uma compartimentalização antibíblica.

Pedro se referiu aos membros da Igreja como “povo de propriedade exclusiva” (I Ped. 2:9), ou “eleitos” (I Ped. 1:1 e 2). Semelhantemente, Paulo falou da Igreja como “eleitos de Deus” (Rom. 8:33). Jesus certamente não restringiu Seus eleitos ao remanescente judeu de crentes depois que Ele testemunhou maior fé em um centurião romano do que em qualquer israelita: “Digo-vos que muitos virão do Oriente e do Ocidente e tomarão lugares à mesa com Abraão, Isaque e Jacó no reino dos Céus. Ao passo que os filhos do reino serão lançados para fora, nas trevas; ali haverá choro e ranger de dentes” (Mat. 8:11 e 12).

O argumento de que Jesus não menciona o arrebatamento ou a ressurreição em Mateus 24, porque “o arrebatamento não ocorre na segunda vinda”,7 suscita uma questão. Uma hipótese tão precária não está baseada na Escritura mas sobre considerações doutrinárias. Em Mateus 24, Jesus respondeu a uma questão particular dos discípulos a respeito dos sinais de Sua parousia (v. 3). Então, Jesus apontou o livro de Daniel como fonte primária de Sua resposta (v. 15). Ali nós lemos como o livramento dos santos na tribulação do tempo do fim ocorrerá: Miguel descerá para seu resgate e para realizar a ressurreição dos mortos (Dan. 12:1 e 2).

Portanto, devemos ler Mateus 24, tendo Daniel como fundo, para ter um quadro completo. Posteriormente, quando Jesus assegurou a Seus discípulos que Ele viria outra vez para levá-los à casa do Pai que viria dos céus (João 14:2 e 3; Apoc 21:1-3), Ele não estava sugerindo um arrebatamento secreto, mas explicando o confortador propósito de Sua mais antiga promessa de ressuscitá-los da morte, “no último dia”: “De fato, a vontade de Meu Pai é que todo homem que vir o Filho e nEle crer tenha a vida eterna; e Eu o ressuscitarei no último dia” (João 6:40).

 

O Apocalipse de Paulo

Por volta de 50 ou 51 a.D., Paulo escreveu duas cartas pastorais à igreja de Tessalônica, a qual ele mesmo fundou. Por causa da forte proteção oferecida aos cidadãos tessalonicenses, pelo imperador romano, eles se tornaram hostis àqueles que glorificavam a Cristo como seu Rei e Redentor (Atos 17:1-9).8 O tema central de Paulo para os cristãos tessalonicenses era a esperança na parousia, um termo que ele usou sete vezes nessas cartas.

Paulo descreveu a abençoada esperança da Igreja com uma preponderância de paralelos com Mateus 24. Um erudito concluiu, depois de detalhada comparação: “Em Mateus e Paulo nós encontramos as mesmas palavras gregas, usadas no mesmo sentido e em contextos similares.”9 Outro estudioso anotou 24 substanciais paralelos entre Mateus 24 e 25 e as duas cartas aos tessalonicenses: “Há maior quantidade de material paralelo no relato de Mateus do que em Marcos e Lucas, levando à conclusão de que as palavras de Jesus, tal como relatadas por Mateus, foram a fonte do ensinamento de Paulo.”10

Paulo reconheceu a autoridade do ensinamento de Cristo e apelou à “palavra do Senhor” para fazer sua descrição da esperança cristã (I Tess. 4:15). Ele adotou muitos dos conceitos e expressões fundamentais de Jesus, tais como a parousia do Céu; a final reunião dos santos pelos anjos; nuvens dos céus; o som da última trombeta; a vinda do Dia do Senhor como um ladrão de noite; etc. Jesus e Paulo também enfatizaram que uma apostasia sacrílega se desenvolveria na Igreja institucional, acompanhada por sinais enganosos e falsas maravilhas, antes da reunião dos santos na gloriosa parousia de Cristo (Mat. 24:10-12, 24, 29 e 30; II Tess. 2:1, 3-10).

Não admira que estudiosos do Novo Testamento que têm comparado os dois relatos meticulosamente, concordem que “o paralelismo substancial é notavelmente extensivo, e inclui tanto paralelismo de estrutura como de idéias”.11 Essa evidência requer nossa consideração sobre a escatologia de Paulo como uma elucidação e aplicação do discurso profético de Jesus.

Paulo poderia ter usado uma coleção de ensinamentos de Jesus, anteriores aos escritos do evangelho de Mateus. Nós focalizamos o uso que Paulo fez do termo parousia, em comparação com seu uso por Jesus em Mateus 24. Paulo respondeu à questão de alguns crentes tessalonicenses sobre se os que morreram no Senhor tinham qualquer desvantagem em relação aos que sobrevivessem. Poderiam os santos mortos perder a glória da parousia? Eles necessitavam a segurança da esperança cristã, em contraste com os que não têm esperança (I Tess. 4:13).

Paulo fundamentou a esperança no evangelho, na certeza da ressurreição de Jesus: “Pois, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também Deus, mediante Jesus, trará, em Sua companhia, os que dormem” (I Tess. 4:14). Essa passagem afirma que todos os que morreram no Senhor seguramente serão ressuscitados, tal como Jesus morreu e ressuscitou dos mortos. A frase “trará, em Sua companhia” não sugere qualquer retorno de almas dos Céus à Terra, mas o ato de Deus trazer os mortos à vida, assim como trouxe Jesus da tumba, como “as primícias dos que dormem” (I Cor. 15:20 e 23).

O apóstolo continua sua explicação da seguinte maneira: “Ora, ainda vos declaramos, por palavra do Senhor, isto: nós, os vivos, os que ficarmos até à vinda do Senhor, de modo algum precederemos os que dormem. Porquanto o Senhor mesmo, dada a Sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos Céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor” (I Tess. 4:15-17).

O propósito de Paulo não foi descrever os sinais que introduzem o segundo advento, mas “pela palavra [ou autoridade] do Senhor” responder a questão específica sobre os santos mortos em relação à parousia. Nos versos 13-16, ele tranqüiliza os entristecidos crentes, garantindo-lhes que os mortos em Cristo não terão desvantagem alguma em relação aos santos vivos, porque eles “ressuscitarão primeiro”. Os dois grupos então simultaneamente arrebatados “para o encontro do Senhor nos ares” sobre o Monte das Oliveiras.

Em sua primeira carta aos tessalonicenses, Paulo ensina justamente o oposto do arrebatamento secreto.

Dessa forma, o advento de Cristo sincroniza com a ressurreição e a trasladação dos santos. Em I Tess. 4:16 e 17, Paulo claramente ampliou em detalhes o que Jesus revelara em Mateus 24:30 e 31. Não há necessidade nem justificativa para compartimentalizações. Jamais deveríamos entender que Paulo esteja revelando uma parousia, uma ressurreição e reunião dos santos diferentes do que foi mencionado por Jesus em Mateus 24. A mesma trombeta que anuncia o encontro dos eleitos em Mat. 24:31 também chama à vida os santos que dormem em Cristo (I Cor. 15:52; I Tess. 4:16).

Como comandante-em-chefe das hostes angelicais, Cristo aparecerá no céu, com sons tais como os de ruidosas trombetas, em Sua gloriosa parousia. Em I Tess. 4:16 e 17, o apóstolo Paulo ensina justamente o oposto do arrebatamento secreto.

Em seu famoso “capítulo da ressurreição” escrito à igreja de Corinto, Paulo novamente introduz a trombeta apocalíptica para anunciar a ressurreição e a trasladação de todos os santos: “Eis que vos digo um mistério: nem todos dormiremos, mas transformados seremos todos, num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados” (I Cor. 15:51 e 52). O apóstolo não diz que o arrebatamento terá lugar “num momento”, mas que o corpo perecível do crente será transformado instantaneamente, “num abrir e fechar de olhos”, em um corpo imortal (ver Fil. 3:20 e 21). Essa mudança, entretanto, somente acontecerá “ao ressoar da última trombeta”, que será ouvida, conforme Jesus Cristo, em Sua gloriosa parousia (Mat. 24:31).

Outra questão dos tessalonicenses levada a Paulo diz respeito ao tempo do Dia do Senhor: “Irmãos, relativamente aos tempos e às épocas... [kairos = data]” (I Tess. 5:1). O apóstolo respondeu que tal preocupação devia ser deixada de lado, considerando que a data desse dia não pode ser prevista, pois “o dia do Senhor vem como ladrão de noite” (I Tess. 5:2) súbita e inesperadamente para os descrentes (v. 3), mas aguardado pelos santos que vivem em constante prontidão (I Tess. 5:4-8; Mat. 25:13).

Paulo salientou que o Dia do Senhor, ou a parousia de Cristo (I Tess. 5:23), terá um duplo aspecto: “Porque Deus não nos destinou para a ira, mas para alcançar a salvação mediante nosso Senhor Jesus Cristo” (5:9). O apóstolo usou a palavra “ira” para indicar o julgamento retribuitivo de Deus (I Tess. 1:10; Rom. 5:9), o qual ele mesmo descreve em II Tessalonicenses 1:7-10.

Em sua segunda carta à igreja de Tessalônica, Paulo enfrentou uma situação diferente. Agora ele devia tratar com um erro relacionado ao tempo da parousia e da reunião dos santos (II Tess. 2:1). Alguns irmãos criam que “o dia do Senhor” havia chegado (v. 2). Como resultado dessa crença, tornaram-se confusos e se recusavam a trabalhar (II Tess. 3:10 e 11). Esse prematuro senso de cumprimento apocalíptico exigiu uma refutação por parte do apóstolo. Ele recorda sua instrução anterior concernente ao futuro surgimento do “homem da iniqüidade”, como um evento que deve ocorrer antes do Dia do Senhor (2:3). Em virtude de que esse anticristo ainda não tinha feito sua aparente parousia, “com todo poder, e sinais e prodígios da mentira” (2:9), Paulo explicou que o dia da parousia de Cristo também ainda não havia chegado (vs. 3, 4 e 9).

Como um segundo argumento contra a injustificada insistência na expectação da vinda de Cristo como sendo imediata e iminente, Paulo recorda aos tessalonicenses o bem conhecido poder restritivo que deteve o aparecimento público do “homem da iniqüidade” naquele tempo (II Tess. 2:4-7).12 Para compreender apropriadamente a predição paulina de uma apostasia massiva ou afastamento da fé cristã antes do Dia do Senhor, devemos reconhecer a aplicação que ele faz das profecias de Daniel sobre o inimigo de Deus (caps. 7, 8, 11 e 12).

De Daniel 7, os Pais da Igreja aprenderam que o detentor do surgimento do anticristo era o poder civil do Império Romano e seu imperador.13 Os dispensacionalistas insistem que o detentor que seria removido antes de ser revelado “o homem da iniqüidade” é o espírito Santo trabalhando através da Igreja, insinuando assim o seu arrebatamento “a qualquer tempo”.14

Em II Tessalonicenses 2, a intenção de Paulo é precisamente refutar essa expectativa através do uso que faz da seqüência dos impérios mundiais, conforme Daniel, em seu prognóstico (II Tess. 2:3 e 4 aplica Dan. 7:25; 8:25; 11:36, como a New American Standard Bible indica). Daniel é a chave indispensável para compreensão do esboço que Paulo faz da Igreja em II Tessalonicenses 2.15 O apóstolo adverte a igreja para atentar aos sinais da apostasia, de modo que a parousia ou o Dia do Senhor não a surpreenda como um ladrão (I Tess. 5:1-6).

Paulo salientou ainda o efeito da parousia sobre o anticristo: o Senhor virá para destruir “o iníquo... com o sopro da Sua boca, e o destruirá pela manifestação de Sua vinda” ( 2:8). O efeito sobre os santos será o oposto: “Irmãos, no que diz respeito à vinda de nosso Senhor Jesus Cristo e à nossa reunião com Ele...” (2:1). Assim Paulo repete a união inseparável da parousia e do arrebatamento, conforme descrito em I Tessalonicenses 4.

O evangelho apocalíptico de Paulo assemelha-se muito ao de Cristo em Mat. 24:21-31. Jesus e Paulo apresentam a segunda vinda e o arrebatamento da Igreja como um só evento que ocorrerá imediatamente à tribulação patrocinada pelo anticristo. Enquanto o Mestre advertiu particularmente contra o engano de uma parousia secreta e invisível (Mat. 24:26 e 27), Paulo fez o mesmo especificamente contra o engano de uma parousia a qualquer momento (II Tess. 2:3-8).

Leia mais:

Referências:

1. John F. Walvoord, The Blessed Hope and the Tribulation, Grand Rapids, MI: Zondervan, 1976, pág. 48; Na Investigation of Dispensational Premillennialism: An Analysis and Evaluation of the Eschatology of John F. Walvoord, tese de doutorado na Universidade Andrews, Berrien Springs. MI: 1992, pág. 12.

2. C. C. Ryrie, Dispensationalism Today, Chicago: Moody Press, 1965, págs. 44 e 45.

3. O. T. Allis, Prophecy and the Church, Presbyterian and Reformed Pub. Co., 1974; G. E. Ladd, The Blessed Hope, Grand Rapids: Eerdmans, 1972; A Reese, The Approaching Advent of Christ, Grand Rapids: International Pub. 1975.

4. K. K. Kim, The Signs of the Parousia, tese de doutorado na Universidade Andrews, 1994.

5. Dictionary of the New Testament. C. Brown (editor), Grand Rapids: Zondervan, 1976, vol. 2, págs. 898-901; A Greek-English Lexicon of the New Testament, Chicago: University of Chicago Press, 1957, pág. 635.

6. John F. Walvoord, Op. Cit., págs. 34 e 35.

7. Ibidem, pág. 59.

8. A. Smith em The New Interpreter’s Bible, vol. 11, págs. 675-678.

9. J. B. Orchard, “Thessalonians and the Synoptic Gospels”, Biblica 19, págs. 19-42; D. Ford, The Abomination of Desolations in Biblical Eschatology, Washington, D.C.: Univ. Press of America, 1979, págs. 198-210. L. Hartman, Prophecy Interpreted, Gleerup Lund, Suécia, 1966, págs. 178-202.

10. G. H. Waterman, “The Sources of Paul’s Teaching on the 2nd Coming of Christ in 1 e 2 Thessalonians”, Journal of the Ev. Theol. Soc., 1975, vol. 18, págs. 105-113.

11. D. Wenham, “Paul and the Synotic Apocalypse” em Gospel Perspectives, 1981, vol. 2, págs. 345-375.

12. H. K. LaRondelle, “The Middle Ages Within the Scope of Apocalyptic Prophecy”, JETS 32/3, 1989, págs. 345-354; How to Understand the Endf-Time Prophecies of the Bible, 1ª ed., Sarasota, Fl.: 1997, cap. 7.

13. Irenaeus, Against Heresies 25, vol. 1, pág. 554; G. E. Ladd, A Theology of the New Testament, Grand Rapids: Eerdmans, 1974, pág. 560.

14. John F. Walvoord, Op. Cit., pág. 128; J. D. Pentecost, Things To Come, Findlay, Ohio: Dunham, 1961, pág. 296.

15. H. K. LaRondelle, Hanbook of Seventh-day Adventist Theology, Hagerstown, Md.: Review and Herald Pub. Association, 2000, págs. 866-869, cap. 2.

Fonte: http://www.portaladventista.com/revistaministerio/JV2002/jesuspauloadvento.asp

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